quinta-feira, 13 de junho de 2013

Campos inserida no Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil

Foto: Rodolfo Lins
Quinta-Feira
13 de junho de 2013

Ontem, quarta-feira (12), equipes da Secretaria de Família e Assistência estiveram nos arredores da Rodoviária Roberto Silveira realizando a distribuição de panfletos sobre o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. A ação consistiu em dar início ao processo de mobilização e conscientização da sociedade contra o trabalho infantil. A Campanha deste ano foi “Trabalho Doméstico Infantil NÃO É BRINCADEIRA”. 

Com o intuito de chamar a atenção da população, à campanha deste ano fala sobre o trabalho doméstico, um trabalho invisível que, infelizmente, faz parte do cotidiano das pessoas, uma prática comum, de nível mundial. Entre eles, destacam-se o trabalho como babá, acompanhante de pessoa idosa, arrumadeira, entre outros. 

- O município vem todo ano fazendo campanhas contra este trabalho, pretendemos fazer de forma mais sistemática para tentar erradicar o trabalho infantil. Não temos como ir à casa destas pessoas para verificar as ações que são rotineiras. A preocupação é que as pessoas veem esse trabalho como uma ajuda e não enxergam esta situação como de trabalho e exploração - ressalta a diretora do Departamento de Proteção Social e Especial, Adriana de Souza Caetano.

O cadastro único do município registra cerca de 950 crianças que se encontram em situação de trabalho infantil. Essas crianças estão envolvidas nos serviços oferecidos pelos CREAS (Centro de Referência e Assistência Social) e, também, nos serviços de convivência da Fundação Municipal da Infância e Juventude (FMIJ). Dentre estes, cerca de 80 delas não estão inclusas ainda no serviço e a secretaria realiza buscas ativas com ajuda dos CREAS para localizar estas crianças e inseri-las no serviço de proteção. 

O trabalho infantil doméstico é classificado pela Organização Internacional do Trabalho como uma das piores atividades que podem ser exercidas por uma criança, já que há intenso esforço físico, exposição ao fogo, longas jornadas, isolamento e possibilidade de abuso físico, psicológico e sexual.