terça-feira, 11 de junho de 2013

Superintendência da Igualdade Racial e Família no Imbé

Foto: Divulgação/Secom
Terça-Feira
11 de junho de 2013

A Secretaria Municipal de Família e Assistência, em parceria com a Superintendência da Igualdade Racial, realizou o cadastro para referenciamento das famílias que moram na comunidade do Imbé. Cerca de 330 famílias residem no local, distribuídos entre as comunidades de Aleluia, Conceição do Imbé e Cambucá. O cadastro foi realizado no pólo da Superintendência no Imbé, para as famílias serem encaminhadas para o Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) de abrangência, que funciona na Tapera, onde serão acompanhados na inclusão dos benefícios sociais, renda mínima, CADÚnico, bolsa família, entre outros. 

- Toda comunidade do Novo Horizonte está sendo cadastrada. Estamos no polo, pois é mais fácil de acesso para eles e algumas vezes realizamos a visita domiciliar. Este cadastro é para referenciar famílias. Encaminhamos para o CRAS de abrangência para serem acompanhados com inclusão em benefícios sociais e encaminhamentos também são passados para a área da rede de saúde - informou Márcia Valéria Soares Assad, assistente social da secretaria municipal da Família e Assistência Social e coordenadora do programa de assentamento.

A equipe da Secretaria de Família e Assistência estará no pólo todas às quintas-feiras, das 8h às 15h, para atender as famílias. “É uma exigência dos assentados que o serviço venha até eles, pois para eles chegarem até a cidade é muito complicado. Estamos atendendo às solicitações que são deles. Assistência, cadastro e encaminhamentos também são passados para algumas redes”, declara Márcia. 

Além dos serviços oferecidos pelas secretarias, atividades de sustentabilidade, balé, teatro, entre outras estarão sendo oferecidas no pólo do Imbé. “É uma geração de renda a questão de aproveitar o que elas tem na comunidade como a fibra da bananeira, coco. Focamos na sustentabilidade, no reaproveitamento e o que tem na comunidade disponível e vamos agregando valores. É uma renda para elas, só o fato de desfibrar e vender elas já tem um dinheiro para ajudar à família, se elas não quiserem desenvolver trabalhos como caixas, porta retrato e outros, só a fibra já e geração de renda, uma infinidade de coisas que pode ser feita para a comunidade” , disse a instrutora do curso de artesanato, Conceição Fernandes.

A moradora da comunidade de Aleluia, Rosana Junior Inorato, 38, falou um pouco do trabalho que está sendo realizado no pólo de Superintendência de Igualdade Racial no Imbé. “É uma grande oportunidade para nós aprendermos e gerarmos uma renda aqui, um local tão longe, onde agora vamos poder desfrutar de diversas atividades e melhores qualidades de vida para todos nós”, informou.