terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Na próxima segunda-feira: “Campos não pode parar”

Foto: Rodolfo Lins
Terça-Feira
19 de fevereiro de 2013

A Prefeita Rosinha Garotinho lança, na próxima segunda-feira (25), a segunda etapa do Programa Morar Feliz, a maior ação de política habitacional do interior do país e que, até 2012, contemplou mais de 20 mil pessoas que moravam em áreas de risco delimitadas pela secretaria municipal de Defesa Civil, eram atendidas pelo Programa de Aluguel Social ou viviam em vulnerabilidade social. Para a próxima fase, está prevista a construção de 4.500 novas unidades com o objetivo de intensificar a retirada de famílias de áreas de risco e de degradação ambiental.

Na solenidade, que acontece a partir das 19h no Teatro Municipal Trianon, será comemorada, ainda, a marca de R$ 1,5 bilhão de investimentos em obras com recursos dos royalties do petróleo no quadriênio 2009/2012. A entrada será franca. Além da palestra da Prefeita Rosinha Garotinho, que apresentará como e em que foram aplicados os recursos dos royalties, a Orquestra e o Coro municipais prometem abrilhantar a solenidade.

— O município de Campos superou São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, as três principais capitais do país, em investimentos em termos da aplicação per capita conforme dados publicados pela Revista Multicidades patrocinada pela Frente Nacional de Prefeitos. Por isso, toda cadeia produtiva da Construção Civil está sendo convidada, uma vez que as empresas que atuam nas obras de escolas, creches, unidades de Saúde, praças e reformas de prédios públicos adquirem materiais, como brita, areia, tijolo, cimento, vidro, portas e pisos no comércio local. Daí a importância da presença dos empresários e representantes do setor neste encontro – explicou o secretário municipal de Governo, Suledil Bernardino.

Através do Programa Morar Feliz, 5426 casas foram em 12 conjuntos construídos em nove pontos diferentes do município, beneficiando mais de 20 mil pessoas nos últimos quatro anos. 

— Essa macro-política tem vários alcances sociais antes, durante e depois da entrega das casas, começando pela construção das unidades, em que toda a mão de obra é campista e material, como a telha, é comprado de empresas de Campos. Depois, temos um trabalho cuidadoso com as famílias beneficiadas desde a identificação das famílias até a entrega efetiva das casas. Afinal, apenas a casa não dá cidadania — frisou a secretária municipal de Família e Assistência Social, Izaura Freire, destacando a existência de creches, escolas e postos de Saúde nos bairros contemplados com os conjuntos habitacionais.

Os conjuntos habitacionais do Programa Morar Feliz contam com drenagem, abastecimento de água e esgoto, iluminação, telefonia, arborização, transporte público, entre outros benefícios. As casas têm pintura textualizada, com cores variadas nas fachadas e telhas, esquadrias de alumínio e gramado. Dez por cento das casas são destinadas as pessoas com necessidades especiais ou idosas, sendo que estas casas têm medidas maiores, que permitem total fluxo dos proprietários, banheiro adaptado, porta abrindo para fora, cumprindo todas as normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Fonte: Secom/Pmcg