O
setor de supervisão de denúncias do Programa Morar Feliz, desenvolvido
pela Secretaria da Família e Assistência Social, retomou essa semana
duas casas de famílias que foram contempladas pelo programa, mas que cometeram crimes que ocasionaram na perda do imóvel.
As
famílias cometeram crime de falsidade ideológica e abandono do imóvel. Os fatos
aconteceram nos Conjuntos habitacionais do Parque Aldeia e do Bairro da
Penha. O primeiro caso envolveu Maria da Conceição Fernandes e Devalcir
Gomes Maciel, que teriam forjado serem primos no período em que equipe
de assistentes sociais realizou visita domiciliar. Na época o casal
morava em área de risco na Avenida Campos Itaperuna, no Parque Aldeia.
Mediante
fraudes e mentiras, a dupla levou o Departamento de Política
Habitacional da secretaria a errar no momento do cadastramento. Desta
forma, o casal foi contemplado cada um com uma casa. A farsa do casal
teve seus dias contados.
Através
de denúncia anônima, a equipe de supervisão realizou um trabalho de
investigação, quando foi constatado que a dupla convivia em união
estável a aproximadamente dez anos .Eles tiveram que devolver uma das
casas para o setor de habitação da Secretaria da Família.
O
segundo caso envolveu a dona de casa, Maria José Ventura, mãe de uma
criança de três anos, que vive acamada. Ela teria sido contemplada há
seis meses com uma casa no Conjunto Habitacional do bairro da Penha. A
equipe teria recebido denúncia que a proprietária não residia na casa.
E, ainda, continuava residindo em seu antigo endereço, no Parque
Leopoldina, em aluguel particular. Foto: Rodolfo Lins