domingo, 19 de maio de 2013

Creas III apresenta números ainda assustadores

Foto: Rodolfo Lins
Domingo
19 de Maio de 2013

O Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas III), equipamento ligado à secretaria da Família e Assistência Social, que tem como objetivo ofertar serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de seus direitos, completou essa semana mais um ano de criação, apresentando números que ainda assustam. O Creas III atende mulheres vítimas de violência, além de idosos e deficientes e, do total de casos atendidos, a grande maioria ainda é de violência contra a mulher, chegando a 86%. 

O aniversário de comemoração da terceira unidade do Creas III, localizado na rua 1° de Maio, serviu de avaliação das estatísticas de atendimentos, apresentações artísticas feitas por ex-usuárias atendidas pelo programa e reunião com a equipe técnica, além de coordenadores, usuárias, entre outros. Quando inaugurado, o equipamento assumiu a demanda do antigo Núcleo Integrado de Atendimento a Mulher (Niam) e do Núcleo Especializado de Atendimento a Mulher (Neam), este último ligado ao governo do Estado. 

A secretária Izaura Freire explica que oito meses depois de inaugurado, o Creas III começou a atender, também, idosos e deficientes físicos que vivenciavam violações de direito. Em maio de 2011, quando implantado, foram 71 atendimentos. Já em maio de 2012 os números subiram para 410 atendimentos e em maio deste ano passou para 757.

- O ideal seria a erradicação total da violência doméstica, um mal que aflige nossa sociedade e que destrói o seio familiar. E o governo municipal está trabalhando para isso, fazendo a sua parte. Prova disso é a implantação das três unidades de atendimento do Creas, que são equipamentos da política sócio-assistencial para ofertar serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de seus direitos, como violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto e outros – finaliza a secretária.