sexta-feira, 27 de julho de 2012

Feliz com a nova realidade

Foto: Rogerio Azevedo
Por Kelly Maria/Secom

“Estou morando feliz agora, pois ganhei uma casa totalmente adaptada para mim”. Estas foram as palavras de dona de casa, Maria do Carmo Provisano, que aos 78 anos deixou a precariedade da casa onde morava, em Nova Brasília, para uma nova realidade, no conjunto habitacional Morar Feliz. Além de dona Maria, nesta quinta-feira (26) mais 10 famílias foram retiradas de suas residências, onde viviam em situações de risco, para as casas do programa no Parque Esplanada, encerrando assim, a etapa no conjunto habitacional do bairro. 

Durante todo o dia fiscais da Defesa Civil Municipal, juntamente com a equipe da secretaria de Família e Assistência Social (SMFAS) estiveram presentes acompanhando a remoção. De acordo com o subsecretário da Defesa Civil, major Edson Pessanha, a maior parte dessas famílias é proveniente de demandas antigas, pois já estava cadastrada e agora foi contemplada pelo programa. “Apenas duas famílias são da Ilha do Cunha, completando assim, a retirada dos 140 moradores previstos pelo órgão”, completou Pessanha.

Vindo da comunidade da Baleeira, na Pecuária, o inspetor de alunos, Fábio dos Santos Conrado, 36 anos, que antes morava de aluguel em uma casa sem condições de uso, contou que sempre teve vontade de residir em um lugar melhor com seus três filhos, mas não tinha condições. “Nem acreditei quando vi a casa que fui presenteado. Aqui é uma maravilha, a casa é arejada, espaçosa e as crianças amaram o lugar. Até quintal tem. Em vista do lugar onde eu estava, a minha casa no Morar Feliz é uma mansão”m comentou Fábio.

Para a auxiliar de cozinha, Édila Mara Azeredo Galdino, 26, é mais do que uma vitória ter a casa própria. É um sonho realizado. “Eu morava de favor em uma casa no bairro do Turf Club. A casa era péssima e nos últimos anos estava infestada de insetos e ratos. Sem contar o esgoto a céu aberto que inundava todo o quintal. Agora não tenho palavras para descrever o tamanho da minha felicidade, pois só quem passou pelo que eu passei, sabe o quanto é difícil depender dos outros para ter um teto para morar com os filhos”, disse emocionada a auxiliar de cozinha.